sexta-feira, 9 de abril de 2010
O futuro refeitório
Atendendo a uma antiga necessidade dos alunos,o colégio começou a construção do refeitório.Atráves do PRODIN,antigo DEMAG,o IFBAIANO obteve informações de como será a obra quando terminada: três andares,rampa coberta para deficientes,e espaço(em mesas e cadeiras)para 200 alunos.
O chefe do DEMAG,Professor Anilson Roberto,estimou que a cozinha do refeitório pode ter capacidade para pelo menos 1000 refeições por dia,atendendo todos os alunos do PAE,e de outros programas de assitência.
Foi o professor,também,um dos idealizadores do projeto.Tudo começou em 2008,com um pedido para que três alunos fizessem um estudo sobre a possibilidade de se construir o refeitório.
O estudo,intitulado `` Implementação de Refeitório Cunho Social no IFBA ´´,feito pelos alunos Aline Ribeiro,de Geologia,Fabrício Ribeiro,de Eletrônica,e Marcos Vinícius,de Engenharia,com ajuda de Alexandre Garcia,6831,visava que a conclusão da obra melhorasse o aprendizado daqueles que não tinham como pagar por uma refeição fora de casa.
O estudo previa,que se começada em dezembro de 2008,o refeitório seria entregue em março de 2010,em 14 meses.Apesar de não poder ser começada mais cedo,devido a necessidade de se conseguir fundos em Brasília,o tempo previsto para o término,segundo o próprio Anilson,é de entrega em Outubro deste ano,após já ter sido começada em Março,totalizando 8 meses,sem contar o desenho do projeto arquitetônico,feito pelo DEMAG e entregue á construção por uma empresa terceirizada.
Os alunos propunham no documento que o refeitório atendesse aos alunos de qualquer modalidade,especialmente os do PAE e programas similares,servindo almoço para o das 11:30 as 14:00,e jantar das 18:00 as 19:30,num esquema de cozinha industrial.Eles pretendiam que o refeitório,quando terminado,tornasse mais iguais as condições dos diferentes alunos que frequentam a escola.
Colaboraram: Anilson Roberto,Chefe do DEMAG,Arquiteto,e João Gabriel,Estiário do PRODIN,estudante de Engenharia Civil
Carta aos Calouros
Parabéns. Vocês, alguns dezenas de milhares, conseguiram por seu trabalho e direito entrar num lugar que vai transformá-los em cidadãos, se vocês realmente desejarem por isso. Mas não digo cidadão de ser obrigado de sair de casa a cada quatro anos;nem de reclamar da operadora que seu celular não tem os torpedos da promoção;muito menos de possuir um monte de papéis verdes plastificados.99,9% dos maiores idiotas possuem tudo isso.
Vocês são diferentes porque essas coisas não bastam para o que vocês querem. Vocês não desejam ser simplesmente audiência,platéia,massa.Não precisam mais de heróis.Os heróis precisam de vocês.Tem gente que acha esse fato triste.Dizem que estamos perdendo algo que nossos pais guardaram com muito carinho para nós.Eu não sei o que é esse algo,mas se tiver sido um perecível,já deve ter apodrecido,e eles ficaram com vergonha de nos dar.
Mas, se a idéia era boa, não há mal nisso; o que vale é a intenção. Vocês,os novos,estão saindo,em grande parte,de dois tipos de lugares;Ou de escolas pagas aonde seu boné valia mais do que sua idéias,ou de públicas aonde não se tinha idéia de onde achar o professor.Muitos de vocês estarão vendo,pela primeira vez,numa cidade de quase 5 milhões de indivíduos(contando os municípios vizinhos e as invasões não registradas),a primeira escola de verdade em suas vidas.
O que isso significa?Nada. Se você passa pela porta de um lugar desses,e sai para conseguir um MBA internacional antes dos 20 anos,nada garante que se torne uma pessoa de verdade.Poderá,isso sim,se tornar um idiota consciente,dos quais já produzimos milhares todos os anos.
O que ganhamos com a existência deles é a manutenção do eterno ciclo de mesas redondas aonde se trocam acusações, contra-acusações, e se preparam dossiês e abaixo-assinados, que nunca tratam dos problemas urgentes das pessoas. O momento da entrada de sua entrada,é critico tanto para vocês como para o lugar aonde estão sendo recebidos.Muitos de vocês vão cair:vários vão voltar a levantar,e talvez,cair de novo.
Daqueles que conseguirem passar, tanto na primeira como na segunda tentativas,o que interessa é que muito poucos vão poder dizer que conseguiram tudo por si mesmos. Aqui,vocês conhecerão seus maiores amigos,e se por acaso houver alguém que não gostem,aprenderão a respeitá-los naquilo que forem bons.
Claro, que como em qualquer lugar, nem todos são inocentes: podem acabar lhes oferecendo a chance de redimir alguma coisa. Pode ser uma raça oprimida, talvez um país, os trabalhadores do mundo, as almas do outro mundo, ou, mesmo, para começar o vício, uma falha pessoal. Se isso acontecer, sejam espertos, recusem. A burrice deles não é culpa nem problema de vocês. Vocês precisam de leis,não justificativas.Isso diferenciava os países livres dos países escravos.E diferenciará vocês do passado que não acabava.
Nicolas Oliver, 5811
Vocês são diferentes porque essas coisas não bastam para o que vocês querem. Vocês não desejam ser simplesmente audiência,platéia,massa.Não precisam mais de heróis.Os heróis precisam de vocês.Tem gente que acha esse fato triste.Dizem que estamos perdendo algo que nossos pais guardaram com muito carinho para nós.Eu não sei o que é esse algo,mas se tiver sido um perecível,já deve ter apodrecido,e eles ficaram com vergonha de nos dar.
Mas, se a idéia era boa, não há mal nisso; o que vale é a intenção. Vocês,os novos,estão saindo,em grande parte,de dois tipos de lugares;Ou de escolas pagas aonde seu boné valia mais do que sua idéias,ou de públicas aonde não se tinha idéia de onde achar o professor.Muitos de vocês estarão vendo,pela primeira vez,numa cidade de quase 5 milhões de indivíduos(contando os municípios vizinhos e as invasões não registradas),a primeira escola de verdade em suas vidas.
O que isso significa?Nada. Se você passa pela porta de um lugar desses,e sai para conseguir um MBA internacional antes dos 20 anos,nada garante que se torne uma pessoa de verdade.Poderá,isso sim,se tornar um idiota consciente,dos quais já produzimos milhares todos os anos.
O que ganhamos com a existência deles é a manutenção do eterno ciclo de mesas redondas aonde se trocam acusações, contra-acusações, e se preparam dossiês e abaixo-assinados, que nunca tratam dos problemas urgentes das pessoas. O momento da entrada de sua entrada,é critico tanto para vocês como para o lugar aonde estão sendo recebidos.Muitos de vocês vão cair:vários vão voltar a levantar,e talvez,cair de novo.
Daqueles que conseguirem passar, tanto na primeira como na segunda tentativas,o que interessa é que muito poucos vão poder dizer que conseguiram tudo por si mesmos. Aqui,vocês conhecerão seus maiores amigos,e se por acaso houver alguém que não gostem,aprenderão a respeitá-los naquilo que forem bons.
Claro, que como em qualquer lugar, nem todos são inocentes: podem acabar lhes oferecendo a chance de redimir alguma coisa. Pode ser uma raça oprimida, talvez um país, os trabalhadores do mundo, as almas do outro mundo, ou, mesmo, para começar o vício, uma falha pessoal. Se isso acontecer, sejam espertos, recusem. A burrice deles não é culpa nem problema de vocês. Vocês precisam de leis,não justificativas.Isso diferenciava os países livres dos países escravos.E diferenciará vocês do passado que não acabava.
Nicolas Oliver, 5811
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